O VII congresso da APA tem como objectivo debater a condição de ser e estar no mundo hoje, 2019. Um ano de um calendário possível entre muitos outros disponíveis. Sem identificar temas, palavras referenciais, categorias ou classificações, 2019 marca uma etapa da história social e natural do planeta. A abertura que se sugere num congresso ‘sem título’ aponta igualmente a uma antropologia sem fronteiras conceptuais, temáticas ou epistemológicas. É a vida que interessa à antropologia, às antropologias, pensando o gerúndio da existência humana e dos outros e do resto a partir de múltiplas possibilidades interpretativas. Afinal, faz-se hoje antropologia sobre tudo e todos num projecto de conhecimento que permanece inesgotável em termos do que existe e está por vir.
Ao propor simplesmente 2019, a APA reconhece que o terreno da antropologia vai além do mais óbvio – nas escalas mais imediatas da percepção possível desde a condição de sermos humanos. Num tempo em que também se fala de desafios societais, antropoceno, alterações climáticas ou fim do mundo, a proposta intencionalmente aberta é um convite para pensarmos tudo o que afecta os passados, presentes e futuros desigualmente vividos por humanos e não-humanos.
2019 assinala os 30 anos da APA como Associação que representa a antropologia e os antropólogos falantes de português ou que trabalham em Portugal. É um congresso de celebração de um trajecto visto como processo em construção e para o qual tantos e tantas têm contribuído. Que 2019 seja o primeiro de mais 30 anos de antropologia portuguesa no Mundo.
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