Um novo Plano para a Salvaguarda da Dieta Mediterrânica a nível regional, com horizonte até 2027, está em consulta pública até dia 30 de Novembro.
Segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, o Plano agora em discussão tem como objetivo «manter, salvaguardar e transmitir às novas gerações os fundamentos e práticas da Dieta Mediterrânica».
Com esta consulta pública, pretende-se «recolher opiniões, sugestões e contributos», os quais podem ser remetidos através do endereço de correio eletrónico dietamediterranica@ccdr-alg.pt até ao dia 30 de Novembro.
Pode ainda ser consultado o relatório de atividades de salvaguarda regional da Dieta Mediterrânica 2018-2021, clicando aqui.
Celebra-se este ano, a 4 de dezembro, o 10º aniversário da inscrição da Dieta Mediterrânica na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Com esta inscrição, Portugal assumiu particulares responsabilidades na defesa das culturas locais, a obrigação de realizar inventários e de participar no Plano de Salvaguarda com os outros Estados e comunidades representativas.
Tavira é a comunidade representativa de Portugal deste Património Cultural, tendo o Algarve sempre assumido um papel ativo na promoção e divulgação da Dieta Mediterrânica.
Em março de 2014, a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve dinamizou a constituição da Comissão Regional da Dieta Mediterrânica que integra os parceiros regionais, públicos e privados, pelo que, depois de acabar a presente consulta pública, a CCDR Algarve, que preside à Comissão, promoverá a reunião para aprovação do Plano.
A Universidade do Algarve (UAlg) dinamizou e coordenou os trabalhos deste novo Plano de Atividades 2023-2027 de uma forma participativa – em colaboração com todas as entidades regionais, assumindo e mantendo a estrutura base do Plano de Salvaguarda.
Este define, de acordo com a UNESCO, os objetivos e as iniciativas para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Dieta Mediterrânica, através da identificação, investigação e documentação; preservação e proteção; promoção e valorização; e transmissão, através da educação/ensino, formal e não formal.
Para cada um destes vetores estratégicos foram definidas as ações que as entidades envolvidas se propõem realizar no período de 2023 a 2027.
Estas ações são desenvolvidas no âmbito do projeto “O Algarve na Dieta Mediterrânica”, que é cofinanciado pelo Programa Operacional do Algarve – CRESC Algarve 2020, que visava a implementação do Plano para a Salvaguarda da Dieta Mediterrânica 2018-2021 e ainda o desenvolvimento de ações-piloto, com o objetivo de inovar e abranger novos mercados.
Fonte: Sul informação