Cinco concelhos com mercados itinerantes de produtos locais

Associação de Desenvolvimento Local irá organizar mercados locais itinerantes para promover a venda dos produtos locais nos cinco concelhos que a integram

A Associação de Desenvolvimento Local (ADICES) irá organizar mercados locais itinerantes para promover a venda dos produtos locais nos cinco concelhos que a integram.

Os Mercados Locais Itinerantes contam com um investimento de 115 mil euros, dos quais 66 mil são apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) e 49 mil euros são cofinanciados pelas autarquias.

O projeto foi apresentado recentemente em Carregal do Sal com a presença do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e dos autarcas das câmaras municipais que compõem a ADICES.

Os mercados pretendem ser espaços alternativos de venda e promoção de produtos locais, “fortalecendo a relação de proximidade entre os produtores e consumidores na área de intervenção da ADICES”, explica a associação.

“Na génese deste projeto, encontra-se a constatação de uma expressiva e persistente redução de utilizadores dos mercados locais, quer produtores, quer consumidores, razão pela qual, é determinante a implementação de medidas que promovam uma maior procura e rentabilização, e que por inerência contribuam para a revitalização do setor primário na região”, acrescenta realçando que a venda dos produtos locais contribui para a valorização do território.

O projeto foi apresentado após a associação ter apresentado a sua carta gastronómica, resumindo os sabores e saberes dos cinco concelhos que integram o território da associação: Tondela, Carregal do Sal, Santa Comba Dão, Mortágua e Águeda (este pertencente ao distrito de Aveiro), com capítulos dedicados a cada município.

Também segundo a ADICES, os mercados itinerantes também visam ser “espaços de validação de produtos, métodos de produção, salvaguarda das sementes, das memórias e tradições associadas à comunidade e às práticas agrícolas” e também locais de promoção de produtos que “cumprem uma função alimentar, mas em alguns casos também uma função comunitária”.

Além dos mercados, também está prevista a criação de uma plataforma online de comercialização de produtos da época, produzidos localmente e identitários da região de intervenção da ADICES, que fala de “um projeto âncora” para aquele território e que trabalha na dieta mediterrânica e no conceito de alimentação equilibrada e sustentável.

 

Fonte: Jornal do Centro